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Foto/ Sergio Moraes |
Prates comentou a reportagem que evidencia um preço superior a R$ 6 para a gasolina no Rio de Janeiro, sublinhando que tal montante excede as estimativas da Petrobras.
Com o realinhamento dos preços do combustível, a nova média passou de R$ 5,43 para R$ 5,73 no Rio, assegura o dirigente da estatal, enfatizando que o valor jamais ultrapassaria R$ 6.
A nível nacional, Prates destaca que a média saltou de R$ 5,53 para R$ 5,83, permanecendo abaixo dos R$ 6 cobrados por alguns postos.
O presidente Jean Paul Prates enfatiza que cabe às autoridades supervisionar os postos que praticam preços excessivos por litro de gasolina, visando proteger o consumidor.
Em comunicado divulgado na quarta-feira (16), a Petrobras anunciou um aumento nos preços da gasolina e do diesel para as distribuidoras. Os postos detêm autonomia para repassar esses valores aos clientes.
Sobre o reajuste
A Petrobras encontra-se no "limite de otimização operacional". Em comunicado, a empresa declarou que o reajuste dos preços considera tanto o valor do petróleo quanto as importações adicionais dos dois tipos de combustíveis.
A Petrobras operava com preços inferiores aos do mercado global. Com o aumento da cotação do petróleo, as refinarias da empresa começaram a comercializar combustíveis a preços mais baixos internamente, afetando importadores e refinarias privadas. Como o Brasil não é autossuficiente em produtos derivados do petróleo, é crucial manter os preços em níveis que não desestimulem importações de terceiros.
O reajuste reduziu a diferença para importadores, embora não a tenha eliminado completamente. A defasagem da gasolina, antes de 24%, e do diesel, de 27%, passou a ser de 11% e 7%, respectivamente, de acordo com Amance Boutin, especialista em combustíveis da Argus.
Desde maio, a Petrobras abandonou a paridade de importação, cumprindo a promessa de campanha de Lula de nacionalizar os preços dos combustíveis.
Conforme informado pela Petrobras, a nova estratégia comercial, em substituição à política de preços anterior, incorpora parâmetros que refletem as melhores condições de refino e logística na formação de preços.
O reajuste nos preços dos combustíveis foi considerado apropriado pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Ele afirmou: "Não é benéfico ter uma grande discrepância de preços, mesmo que isso tenha um impacto negativo", referindo-se à influência na inflação de 2023.
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