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Foto: PMF/Divulgação |
O transporte coletivo de Florianópolis amanheceu com paralisações parciais nesta quinta-feira (12). De acordo com a prefeitura, cerca de 50% das operações estavam suspensas até às 8h20, afetando principalmente as linhas que atendem a região Norte da cidade, operadas pelas empresas Transol e Canasvieiras.
A suspensão começou ainda na madrugada. Inicialmente, a administração municipal estimava normalização até as 7h, mas o prazo foi estendido para as 8h e, posteriormente, para as 9h. A situação causou impactos significativos na mobilidade da capital catarinense.
Motivo da paralisação
A paralisação ocorre após a aprovação de uma "jornada de lutas" pelo Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Urbano da Região Metropolitana de Florianópolis (Sintraturb). A principal demanda dos trabalhadores é o retorno dos cobradores aos ônibus. Atualmente, muitos motoristas vêm acumulando as duas funções.
Segundo o presidente do Sintraturb, Dionísio Linder, as paralisações podem ocorrer em diferentes horários e em outras empresas ao longo do dia. “Podemos ter paralisações a qualquer hora e a qualquer momento do dia”, afirmou.
Ações da prefeitura
Em nota, a Prefeitura de Florianópolis informou que está adotando medidas para minimizar os transtornos. Uma das alternativas é a autorização de transporte alternativo, como vans privadas. No entanto, até o início da manhã, esses veículos ainda não haviam começado a operar.
A Guarda Municipal também foi mobilizada para organizar o trânsito e assegurar o direito de ir e vir da população.
Impacto nas instituições
A Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) flexibilizou suas atividades nesta quinta-feira devido à paralisação. Já a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), no campus de Florianópolis, seguia com funcionamento normal até as 8h30.
Notas oficiais
Sindicato (Sintraturb)
“Mais de 500 trabalhadores reunidos em assembleia rejeitaram por unanimidade a proposta apresentada pelos empresários e aprovaram uma jornada de lutas podendo realizar paralisações parciais, sem descartar uma paralisação total a qualquer momento, uma vez que já foi decretado o estado de greve.”
Prefeitura de Florianópolis
“Os trabalhadores do transporte coletivo definiram, em assembleia realizada na noite desta quarta-feira, paralisações esporádicas sem greve geral. A Prefeitura prepara ações para reduzir os impactos, inclusive autorizando transportes alternativos, como vans privadas. A Guarda Municipal atuará para garantir o direito de ir e vir.”