Gilson Dotto Partiu com seu Caminhão Carregado em 16 de Agosto e Ainda Não Tem Data de Chegada Prevista ao Seu Destino
 |
| Foto: Gilson Dotto/Divulgação/ |
No dia 16 de agosto, o caminhoneiro Gilson Dotto e sua esposa, Sônia, partiram de Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, com destino ao Chile. A missão deles era descarregar uma carga de carne em Santiago, capital chilena, entre os dias 22 e 25 de agosto. No entanto, uma intensa nevasca na fronteira entre Argentina e Chile os impediu de prosseguir.
A estrada, coberta de neve e com temperaturas abaixo de zero na fronteira argentina, tornou impossível a passagem. Eles estão parados há 20 dias em um posto de combustíveis em São Martin, província de Mendoza, na Argentina.
A esperança de liberação está programada para 13 de setembro, mas há incertezas devido ao grande número de caminhões parados, mais de 10 mil, segundo informações.
Gilson é motorista da Transportes Gral, uma empresa catarinense sediada em Chapecó, com mais de 50 anos de experiência em transporte nacional e internacional. Outros motoristas da mesma empresa enfrentam a mesma situação de não conseguir chegar ao Chile para descarregar suas cargas.
Enquanto aguardam, eles acampam temporariamente no posto de combustíveis, onde realizam suas atividades diárias, alimentação e higiene pessoal.
 |
| Foto: Gilson Dotto/Divulgação/ |
O caminhão de Gilson está carregado com carne, assim como o de outro colega, enquanto um terceiro transporta fraldas. Sobre o risco de perda da carga, o caminhoneiro está confiante, pois ela está bem refrigerada e segura.
Além de Gilson, outros caminhoneiros no mesmo grupo estão parados: Rubens Salomão e sua esposa, que partiram do Paraná, e José Francisco, que saiu de Minas Gerais.
Para Gilson, que tem mais de cinco anos de experiência como caminhoneiro, esta é a primeira vez que fica parado por tanto tempo. Anteriormente, seu maior período de parada foi de apenas 7 dias.
Tags
Notícias